Teste de veículos
terça-feira, 7 de agosto de 2012
CB400 II.
A CB400 II testada é do ano 1983, ou seja, uma moto com
quase 30 anos. O grande detalhe dessa moto é que eu peguei ela zerada pra dar
umas voltas, a moto está com 6.348kms originais! Desses, eu rodei uns 40 na
cidade de São Paulo e uns 100kms na estrada. Exatamente como na CBX 750 F
(7Gallo) eu senti uma sensação muito agradável de andar em uma moto que já rodava
por ai antes de eu ter nascido.
Na cidade a moto tem um desempenho muito legal, ela tem
força suficiente para andar na frente das cgs e twisters quando o farol abre.
Achei diferente a posição de pilotagem, fica-se sentado mais ereto, o guidão é
alto e as pedaleiras deixam as pernas em posição confortável.
Essa moto é um ícone de época, muitas pessoas mais velhas me
contam como era viajar de CB por ai, quando as estradas não eram tão boas
quanto hoje e as cidades não tinham tantos buracos. Imagino que devia ser um
motão na época, uma moto 400 cilindradas e de 2 cilindros; pensando que havia
bem menos motos e dessas muitas eram MLs, Turunas, Vespas...
Já vi muitas CBs por ai, prova de que as motos foram bem
feitas e aguentaram vários anos, vários donos e muitos kms. Não é difícil ver
as CBs modificadas para choppers e carenadas. Aqui em São Paulo já vi algumas
da edição Nelson Piquet, que vinham com uma carenagem no farol.
O que mais me chama a atenção nessa moto é o fato de ser uma
moto por essência, feita pra rodar em qualquer lugar e sem frescuras, outra
coisa que me chama atenção são as cores da época.
Na estrada a moto chega aos 150 km/h, talvez até mais, mas
se o dono dela ler e souber que passei de 120kms/h ele me mata! Uahuahuah.
Outra coisa, a moto fez uma média de 19km/l cidade-estrada, sendo que ela só
roda com gasolina Pódium.
Frentista: Ficou louco com a moto, queria saber o ano, se eu
vendia e tudo mais que se possa imaginar. Disse pra ele que a moto era de um
amigo e que teria que perguntar pra ele. Em seguida o frentista me contou que o
pai dele tinha uma dessas.
Mulheres: Realmente essa moto não tem muito destaque nesse
meio, em compensação, assim como a 7Gallo, onde você para, todos os “maridos” e
“pais” mostram a moto pras “esposas” e “filhas” dizendo: “nossssssaaaa, que
zerada a moto!!!! Eu tive umas dessas!!!” auhauhuaha
Garupa: Minha senhora não estava disponível nesse dia,
portanto pedi pra dar uma volta na garupa com meu amigo dirigindo, e apesar de
ODIAR andar de garupa essa moto não me incomodou tanto, o banco parece o sofá
da vovó! auhauha
Pontos Positivos: Sem dúvida é uma moto acessível
economicamente, e mesmo sendo difícil –se não for impossível- encontrar uma zerada
igual esta, acha-se dessa moto inteira. É uma moto confiável, robusta, econômica,
barata e o mais importante: Acha-se facilmente peças dela por ai (digo lojas de
procedência).
Pontos Negativos: Por ser uma moto mais antiga é preciso
fazer sempre manutenções e revisões periódicas, cuidado ao comprar uma usada,
pois as vezes a diferença de preço de uma usada em ótimo estado difere pouco de
uma usada detonada.
Preço: Por tudo que vejo, essa moto tem um preço que condiz
com o estado de conservação. Acha-se de R$5.000,00 com algumas coisas pra fazer
e outras zeradas por R$15.000,00. Vai do gosto, da vontade de ter e da
disposição pra arrumar e procurar peças.
Gostei muito de andar nessa relíquia, o pai de um amigo meu
tirou ela zero kms e a moto permaneceu na família. Dirigi com todo respeito que
ela merece, não abusei, nem forcei, apenas curti o passeio. Acho que eu nasci
muito tarde, gosto muito dessas motos e dos carros dos anos 70 e 80.
Como eu sempre digo: Se tiver a oportunidade, nem que seja
apenas um dia na sua vida, de uma volta nessa moto!
E como ouvi uma vez de um senhor em um encontro de moto: “O
importante não é ter todos os brinquedos do mundo, e sim brincar com todos”.
Essa moto vai ganhar uma placa preta ano que vem!
Merece, e também queria pedir desculpa pelas fotos, eu me empolguei tanto que
só devolvi a moto a noite, e como sempre, tinha quase me esquecido de tirar
fotos.
Abraços.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A MT-03 foi a moto da vez! E que moto.
A MT-03 foi trazida pro Brasil em 2008, tem o mesmo motor da
XT660, mas um conceito totalmente diferente, essa moto é uma
“motard-naked-caféracing” pra mim. Sendo realmente uma moto X (1 cilindro),
feita pra ter alto torque, frenagem excepcional e é ótima em curvas.
O amortecedor traseiro fica localizado no lado direito do
quadro, os dois escapes ficam sob o banco e o estilo "parruda" faz
essa 660 ser um dragster nas ruas!!!
Já vi em vários lugares que essa moto foi feita pra ser uma
"street-fighter", os ingleses no século passado tiravam tudo que
pudessem pra diminuir o peso das motos e apostavam corridas até os cafés da
cidade, e com esse conceito a MT foi feita- ter muita potência, frenagem e
estabilidade para corridas na cidade.
Tendo um escorpião como símbolo, a moto tem um torque tão
alto que em um semáforo a moto saiu de lado patinando, e é preciso ter muito
cuidado para não se empolgar e levantar a frente da moto pra todo lado. Impressionante
como o giro sobe; por ter um único cilindro esse “trator” corta o giro em baixo
giro (7500 rpm). Os pneuzões dão um ar especial e muita segurança para as
curvas.
A velocidade final dela é limitada eletronicamente a
175Km/h, acho pouco pra uma moto dessa cilindrada, porem como é uma moto
monocilíndrica e com o propósito de ter um torque violento está muito bom.
Detalhe do farol com o pingo de luz, é um farol eficiente, mas eu recomendo a troca da lampada original por uma philips branca 55/60w.Detalhe do amortecedor traseiro.
Pneuzinho!
Andei com essa moto no interior de São Paulo, não sei ao
certo como ela deve se sair em corredores de grandes cidades, tenho a impressão
que o guidão dela é muito largo e que ela esquenta demais no transito pesado,
apesar de ser refrigerada a água e ter ventoinha.
Na Europa a MT-03 é mais cara que as XT660, talvez por ter
mais design e peças melhor acabadas, porem, no Brasil a MT não "virou",
simplesmente não agradou o público que sempre a comparou à XT660 e a Hornet,
motos com propostas totalmente diferentes. No fim do ano de 2008 a MT era mais
barata que a XT e mesmo assim em 2009 ainda havia muita MT encalhada por
concessionárias.
Como a moto durou pouco tempo no Brasil, apenas lançaram na
cor preta, enquanto em outros países há laranja, branca, vinho e outras
cores...
Frentista do posto: Essa moto foi a moto que andei que mais chamou
atenção, todo lugar que fui me
perguntaram qual o ano, a marca, qual a cilindrada... Uma chuva de perguntas,
faz muito bem pro ego! Achei a moto bem econômica pra proposta e pro meu estilo
de pilotagem (trocar marchas como se fosse uma corrida! Auhauha) a moto fez
17km/l num percurso misto (cidade 70% e estrada 30%). O frentista ficou babando
na moto enquanto estava pagando e me disse: “Essa então é a MT-03, ela tem o
motor da XTesão então!?” Confirmando o que eu havia dito quando parei a moto.
Mulheres: Essa moto realmente atrai todos os olhares femininos,
o tanque grande, o design diferente e o preto fosco fazem que qualquer SRAD
pareça uma moto antiga.
Garupa: Para a garupa sempre uso de referencia minha
senhora, a “polícia federal”, que não tem papas na língua na hora de criticar
qualquer moto ou carro. O banco é bem macio e o desnível do banco
(condutor/garupa) ajudam no gripe, assim a “patroa” não ficou escorregando. As
únicas reclamações foram as alças para segurar (mal posicionadas) e escapamento
que fica embaixo do banco, causando o maior problema para as garupas: O cheiro
de gasolina no cabelo.
Pontos Positivos: Uma moto muito diferente que tem uma
mecânica bem conhecida, chama a atenção em todos os lugares, não é muito
gastona e tem um torque notável. Outro ponto importante, eu tenho 1.85 e ela me
vestiu muito bem, mas pessoas mais baixinhas também não encontram problemas na
altura, ela tem uma altura de banco baixa e o peso é bem distribuído. Tambem conta como ponto positivo o freio a disco duplo, freia muito bem esse Monstro!
Pontos Negativos: O preço de algumas peças dela é incompatível,
o tanque que é de fibra é muito caro, o painel dela é delicado e já ouvi casos
de infiltração de água. Por usar um pneu 160/60/17 na traseira e ter muito
torque ela desmancha o pneu rapidinho, e esses pneus são bem caros. E o pior
problema nela: O conhecido problema da injeção eletrônica desses modelos (MT e
XT) do ano de 2008, que dão bug no código 14 ou 19, fazendo que a moto não
ligue nem por reza brava. Essa central da injeção custa uma bagatela de
R$2.300,00. Outra coisa ruim é que essa moto não foi feita para os nossos buracos, há relatos de quebra do suporte da lanterna traseira com bastante frequencia, e tem que tomar cuidado pra não prender nenhuma mala no caminho da saida de ar dos escapes, meu amigo já "fritou" uma mochila.
Preço: Depende da região do país, em SP essa moto é
encontrada na faixa de R$18.000,00 sendo que as XT do mesmo ano são mais caras.
Eu compraria uma MT pra usar na cidade se tivesse $ suficiente.
Mais uma vez foi triste devolver a moto, eu me apego aos
diferentes tipos de pilotagem e é muito estranho passar o dia com um brinquedo
que é só novidades e voltar pro meu! Com certeza essa moto será daqui uns anos
uma moto de colecionador já que somente foi trazida por um ano pro Brasil.
Se tiver a oportunidade, nem que seja apenas um dia na sua
vida, de uma volta nessa moto!
Abraços.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
CBX 750 F Indy - 7 GALLO.
Hoje tive a oportunidade de dar umas voltas em uma moto que
é um sonho de criança para muitos. O modelo que testei é o último lançado, tem
a carenagem integral e e rodas aro 18 (dianteira 100/90/18 e traseira
130/80/18), os primeiros modelos (as importadas japonesas) tinham roda
dianteira aro 16 e traseira 18, e também, não tinha carenagem completa.
O motor tem um rouco lindo, inconfundível e vem acompanhado daquele assobio único! Já tinha andado
nessa moto com o escapamento original, o ronco é lindo, mas agora que está com
o escape 4 em 1 e com um abafador pequeno, MEU DEUS! Por onde passei todos os
olhos pareciam focar em mim! Demais a sensação de sentir todo aquele motor à
disposição.
Nas ruas da cidade de São Paulo ela se mostrou um pouco
grande demais, passa no corredor tranquilamente, mas tem que tomar cuidado por
ser uma moto um pouco pesada. Esse peso inclusive mostra pra que ela serve, ao
acelerar ela gruda no chão. Acho uma moto muito equilibrada, inclusive das
motos que já tive o prazer de pilotar essa é a mais estável.
Não consegui andar só na cidade com ela, tive que esticar
até a rodovia dos bandeirantes e voltar. Na estrada descobri porque é uma moto
tão amada até hoje e porque fez tanto sucesso no mundo inteiro. Dizem que um
modelo em boas condições chega e mantem a velocidade em 240km/h.
Frentista do posto: Me perguntou que ano era, quantos quilômetros
faz com litro (medi e ela fez 14km/l, 75% cidade) e se eu venderia a moto. No pequeno
espaço de tempo que sai do lado da moto pra pagar a gasolina uns 8 curiosos
cercaram a moto e me bombardearam com inúmeras perguntas, foi bem legal!
Mulheres: As menininhas não olham muito pra essa moto por
ser um modelo maiorzão e com linhas quadradas e a bolha enorme na frente. Tudo
bem que pra algumas pessoas uma GS500 é igualzinha à uma CG125. Rsrsrs.
Garupa: O banco e a posição das alças são muito bons,
tranquilamente minha namorada não reclamaria.
Pontos Positivos: Por ser uma moto desse porte ela tem um
banco com o conforto da poltrona da vovó! O tamanho avantajado também me fez
sentir confortável (andei uma vez em uma CBR 600 RR que não me “vestiu”), a
bolha oferece uma ótima proteção aerodinâmica. O farol duplo ilumina muito bem
e o conjunto de freios, amortecedores e quadro; permite um ótimo desempenho em
curvas e conforto nos passeios.
Pontos Negativos: O preço das peças dela é compatível com as
motos grandes e antigas, bem salgado para o bolso. Se você pretende comprar uma moto
dessas procure uma muito inteira porque apesar de ser uma moto que “aguenta o
tranco”, a idade e a falta de manutenção anterior podem trazer um problemão. Só para
conhecimento, uma seta traseira com o espaçador custa R$230,00; fora que
para achar essas peças é muito trabalhoso – acha-se, mas tem que procurar. Achar pneu aro 18 é muito difícil, esses tempos procuramos por esses pneus que estão nela, e foi bem difícil de encontrar; os originais dela pararam de ser fabricados em 2005.
Preço: Varia muito pelo estado de conservação, encontra-se
algumas por ai por R$16.000,00 mas com muitos detalhes à arrumar, se você for exigente e
quiser arrumar a moto ela pode custar no fim das contas o dobro disso. Há também
motos zeradas na faixa de R$30.000,00. Eu sempre acho que há muita diferença
entre uma moto conservada e uma moto restaurada; no fim podem ser parecidas,
mas prefiro as originais.
Foi triste devolver a moto, queria poder tê-la na
minha garagem e passear aos finais de semana. Foi muito bom poder “voltar no
tempo” com essa moto que esta zerada, passei a respeitá-la muito mais.
Se tiver a oportunidade, nem que seja apenas um dia na sua
vida, de uma volta nessa moto!
Abraços.
PS: Vale como comentário que o nome 7gallo é porque o galo era o número 50 no jogo do bicho, então a apelidaram de 7(50)Gallo.
PS: Vale como comentário que o nome 7gallo é porque o galo era o número 50 no jogo do bicho, então a apelidaram de 7(50)Gallo.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
7 GALLO
Olá a todos, hoje tive a oportunidade de dar uma voltinha em uma CBX 750F 1993 -"vulgo" 7 GALLO- verde metálica que é de um amigo meu desde sempre.
Olá a todos, hoje tive a oportunidade de dar uma voltinha em uma CBX 750F 1993 -"vulgo" 7 GALLO- verde metálica que é de um amigo meu desde sempre.
Amanhã irei testá-la no meu dia-a-dia!!! Hoje só consigo deixar um gostinho do que senti!
Não acelerei mais primeiro porque acho que fazer isso com a moto parada é judiação, segundo porque meu amigo me mataria!
Vídeo:
Abraços.
terça-feira, 3 de julho de 2012
DT 180
Bom, vou descrever minhas impressões da dt 180!
Dt 180 1991, freio a disco na frente.
As dts, essa mais próxima é 1987 tem freio a tambor na frente.
Um dos lugares mais bonitos da região de Botucatu, as 3 pedras. Meu pai na foto (2005). Detalhe dos equipamentos.
Essa moto eu conheço bem, afinal de contas comprei uma há 10 anos atras e ainda tenho ela.
A trilha é o começo da vida motociclistica para jovens do interior, ou que tem acesso ao interior. A primeira coisa difícil para se começar a trilha é o preço das coisas, afinal já que existem motos de preços totalmente diferentes: pode-se começar com uma dt 180 1987 de uns R$1400,00 ou com uma CRF 450 de uns R$30.000,00; depois há uma coisa que já falei pra vários amigos que compraram essas motos: COMPRE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO QUANDO COMPRAR A MOTO.
Geralmente deixamos pra comprar esses equipamentos mais pra frente, mas a chance de acontecer acidentes piores é justamente quando estamos começando. Pra mim, realmente uma coisa muito legal da trilha é que meu pai nunca tinha andado de moto na vida, e, com quase 50 anos nas costas, resolveu comprar outra dt e fazer parceria comigo. Também minha namorada e minha irmã nos acompanharam muitas vezes nesses passeios de final de semana! Um programa pra família!
A dt é uma excelente moto pra quem está começando, ela tem até potência de sobra, tem manutenção barata e tem poucas coisas pra quebrar. Com o passar do tempo e ao andar em outras motos ela passa a ser o que o pessoal da trilha chama de "cabrita": um tanto dura.
Pontos positivos: investimento inicial é baixo; por ser 2 tempos, ela tem um torque muito bom e manutenção simples; e acha-se essa moto inteira por ai- recomendo sempre levar com você alguém que entende um pouco ou que já teve alguma com você.
Pontos negativos: tem que aprender a ligar a moto, no começo (era novo) era difícil ligá-la pelo pedal; é importante saber dosar o óleo que vai junto à gasolina no tanque; e por ser a primeira moto, tomar alguns cuidados na hora da compra.
Cuidados: Procurar uma moto que tenha documento, pode ser um dut atrasado ou documento de leilão (um amigo meu de campinas quase comprou uma que o dono disse ter perdido os documentos-FRIA). Verificar se não há trincas no quadro; desativar o sistema de óleo 2 tempos e colocar direto no tanque (meu sogro comprou uma dt linda que tinha esses 2 problemas- FUJA!!!). Não andar com a moto em vias públicas (um parceiro meu de trilha perdeu uma dt por andar em vias públicas e a polícia apreendeu a moto, por sair mais caro tira-la do pátio do que comprar outra, ele perdeu a moto).
A moto em si é demais, eu sou fã de carteirinha de motos 2 tempos. Ela anda junto (se não andar na frente) de tornados, xr200, e outras. Recomendo que, quando compre a moto, troque os cabos de acelerador, embreagem, vela, faça uma troca de óleo e de filtro de ar; a minha me deixou na mão no começo por causa dessas peças. Com o tempo eu acho que quase todo mundo acaba tendo que aprender a ser mecânico, e para isso os foruns e youtube são demais!!!
A dt vai bem nas trilhas, é uma moto leve e tem a opção de pôr calço na suspensão traseira- ajuda pessoas altas, tenho 1,85m- e sem os calços é ótima pra pessoas de tamanho médio.
Final: Recomendo para quem quer começar no mundo das trilhas, pense no $- moto + equipamento.
Vou descrever a ultima trilha que fiz com 3 amigos meus, 1 tornado, 1 sahara com roupa de tornado e uma xr 200. A dt anda junto de todas. Durante a trilha toda ninguém ficou pra trás, percebi que pra passar em lugares mais estreitos e com pedras grandes a dt levou vantagem em relação à "sahara", que é mais gorda e mais pesada, e também levou vantagem sobre a xr, que também é mais baixinha; mas a tornado se saiu melhor.
Em morros mais inclinados, tanto os que têm muita pedra quanto os que têm lama demais, a dt foi a mais complicada, porque ela tem um torque mais exaltado, e acaba ou cavando o chão ou levando a frente. De resto, por ser uma moto leve, seu desempenho é igual.
Outro problema que passei foi que a gasolina quase acabou, enquanto as outras motos ainda tinham meio tanque, e como é comum ter que abastecer em postos por ai (sabe-se lá onde) tem que sempre levar um pote de óleo 2 tempos, porque não há garantia que o posto terá. Como não tirei fotos nessa trilha, segue uma das trilhas que fiz com esses parceiros, estando eu na XR 200 branca.
Falarei mais sobre equipamentos e motos de trilha nos próximos posts.
Abraço.
Próximas impressões serão sobre a XR 200 R.
Bom, vou descrever minhas impressões da dt 180!
Dt 180 1991, freio a disco na frente.
As dts, essa mais próxima é 1987 tem freio a tambor na frente.
Um dos lugares mais bonitos da região de Botucatu, as 3 pedras. Meu pai na foto (2005). Detalhe dos equipamentos.
Essa moto eu conheço bem, afinal de contas comprei uma há 10 anos atras e ainda tenho ela.
A trilha é o começo da vida motociclistica para jovens do interior, ou que tem acesso ao interior. A primeira coisa difícil para se começar a trilha é o preço das coisas, afinal já que existem motos de preços totalmente diferentes: pode-se começar com uma dt 180 1987 de uns R$1400,00 ou com uma CRF 450 de uns R$30.000,00; depois há uma coisa que já falei pra vários amigos que compraram essas motos: COMPRE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO QUANDO COMPRAR A MOTO.
Geralmente deixamos pra comprar esses equipamentos mais pra frente, mas a chance de acontecer acidentes piores é justamente quando estamos começando. Pra mim, realmente uma coisa muito legal da trilha é que meu pai nunca tinha andado de moto na vida, e, com quase 50 anos nas costas, resolveu comprar outra dt e fazer parceria comigo. Também minha namorada e minha irmã nos acompanharam muitas vezes nesses passeios de final de semana! Um programa pra família!
A dt é uma excelente moto pra quem está começando, ela tem até potência de sobra, tem manutenção barata e tem poucas coisas pra quebrar. Com o passar do tempo e ao andar em outras motos ela passa a ser o que o pessoal da trilha chama de "cabrita": um tanto dura.
Pontos positivos: investimento inicial é baixo; por ser 2 tempos, ela tem um torque muito bom e manutenção simples; e acha-se essa moto inteira por ai- recomendo sempre levar com você alguém que entende um pouco ou que já teve alguma com você.
Pontos negativos: tem que aprender a ligar a moto, no começo (era novo) era difícil ligá-la pelo pedal; é importante saber dosar o óleo que vai junto à gasolina no tanque; e por ser a primeira moto, tomar alguns cuidados na hora da compra.
Cuidados: Procurar uma moto que tenha documento, pode ser um dut atrasado ou documento de leilão (um amigo meu de campinas quase comprou uma que o dono disse ter perdido os documentos-FRIA). Verificar se não há trincas no quadro; desativar o sistema de óleo 2 tempos e colocar direto no tanque (meu sogro comprou uma dt linda que tinha esses 2 problemas- FUJA!!!). Não andar com a moto em vias públicas (um parceiro meu de trilha perdeu uma dt por andar em vias públicas e a polícia apreendeu a moto, por sair mais caro tira-la do pátio do que comprar outra, ele perdeu a moto).
A moto em si é demais, eu sou fã de carteirinha de motos 2 tempos. Ela anda junto (se não andar na frente) de tornados, xr200, e outras. Recomendo que, quando compre a moto, troque os cabos de acelerador, embreagem, vela, faça uma troca de óleo e de filtro de ar; a minha me deixou na mão no começo por causa dessas peças. Com o tempo eu acho que quase todo mundo acaba tendo que aprender a ser mecânico, e para isso os foruns e youtube são demais!!!
A dt vai bem nas trilhas, é uma moto leve e tem a opção de pôr calço na suspensão traseira- ajuda pessoas altas, tenho 1,85m- e sem os calços é ótima pra pessoas de tamanho médio.
Final: Recomendo para quem quer começar no mundo das trilhas, pense no $- moto + equipamento.
Vou descrever a ultima trilha que fiz com 3 amigos meus, 1 tornado, 1 sahara com roupa de tornado e uma xr 200. A dt anda junto de todas. Durante a trilha toda ninguém ficou pra trás, percebi que pra passar em lugares mais estreitos e com pedras grandes a dt levou vantagem em relação à "sahara", que é mais gorda e mais pesada, e também levou vantagem sobre a xr, que também é mais baixinha; mas a tornado se saiu melhor.
Em morros mais inclinados, tanto os que têm muita pedra quanto os que têm lama demais, a dt foi a mais complicada, porque ela tem um torque mais exaltado, e acaba ou cavando o chão ou levando a frente. De resto, por ser uma moto leve, seu desempenho é igual.
Outro problema que passei foi que a gasolina quase acabou, enquanto as outras motos ainda tinham meio tanque, e como é comum ter que abastecer em postos por ai (sabe-se lá onde) tem que sempre levar um pote de óleo 2 tempos, porque não há garantia que o posto terá. Como não tirei fotos nessa trilha, segue uma das trilhas que fiz com esses parceiros, estando eu na XR 200 branca.
Falarei mais sobre equipamentos e motos de trilha nos próximos posts.
Abraço.
Próximas impressões serão sobre a XR 200 R.
Apresentação
Olá a todos, como algumas pessoas sabem, sou apaixonado por motos e carros. Pretendo nos próximos posts publicar impressões e "testes" de algumas motos e carros, tentando expor as qualidades, defeitos dos modelos, preço médio e minhas considerações. Durante os testes tentarei ser fiel ao fato de ser um uso de dia-a-dia, não quero fazer viagem de 3.000kms e postar; isso todos fazem.
Quero viver o meio de transporte! Sentir o vento na cara e aproveitar o veículo para o que eu uso. Penso que nem todos ao comprar um veículo querem ou conseguem viajar até o Alasca, usam o veículo no dia-a-dia, essa é minha proposta. No começo pretendo fazer "testes" com carros e motos meus e de conhecidos. Espero conseguir postar uma vez por semana e se você, que está lendo isso, quiser dar sua opinião ficarei muito feliz, seja positiva ou negativa, pois penso que um agrada e o outro ensina.
Participo de alguns foruns na net, e recomendo a todos esses foruns, aprendo muito com eles e por eles vejo o tanto que as pessoas são curiosas, inteligentes e gostam de ajudar, formando equipes!
www.gs500online.com.br
www.xtzlander.com.br
www.celtaclube.com.br
www.bravaclub.com.br/
Como desde criança fui aquele chato que perguntava tudo e queria andar em todos os carros e motos, acho legal que alguns conhecidos me ligam e perguntam minha opinião quando vão comprar um carro ou moto.
Abraço a todos.
Quero viver o meio de transporte! Sentir o vento na cara e aproveitar o veículo para o que eu uso. Penso que nem todos ao comprar um veículo querem ou conseguem viajar até o Alasca, usam o veículo no dia-a-dia, essa é minha proposta. No começo pretendo fazer "testes" com carros e motos meus e de conhecidos. Espero conseguir postar uma vez por semana e se você, que está lendo isso, quiser dar sua opinião ficarei muito feliz, seja positiva ou negativa, pois penso que um agrada e o outro ensina.
Participo de alguns foruns na net, e recomendo a todos esses foruns, aprendo muito com eles e por eles vejo o tanto que as pessoas são curiosas, inteligentes e gostam de ajudar, formando equipes!
www.gs500online.com.br
www.xtzlander.com.br
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Como desde criança fui aquele chato que perguntava tudo e queria andar em todos os carros e motos, acho legal que alguns conhecidos me ligam e perguntam minha opinião quando vão comprar um carro ou moto.
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